quarta-feira, 18 de maio de 2011

Danos recorrentes na orla da Ilha do Governador - Globo.com

Um problema comum na orla da Ilha do Governador é o calçamento que cede formando buracos. Como a faixa de areia é estreita nas praias da região, a força das águas acaba por retirar os sedimentos abaixo das placas de concreto, causando transtornos e trazendo risco à população. No calçadão da Praia do Barão, que liga as praias da Guanabara e da Olaria, no Aterro do Cocotá, o caso é flagrante em dois pontos.

— Vim morar na Freguesia há dois anos e notei que há um projeto de pavimentação na Praia da Guanabara. Mas, deixando o local, indo em direção ao terminal das barcas do Cocotá, o calçadão está em péssimo estado. Parece que fecharam os olhos para o trecho — diz o técnico em petróleo Édio Sorensen de Carvalho.

O problema mais grave, por ser quase imperceptível, é a vala que se abriu entre duas placas de concreto, já que as pedras portuguesas, colocadas entre uma e outra, cederam quase por completo.

— À noite, então, fica impossível de ver. Se uma pessoa, principalmente idosa, prender o pé nesse vão, pode ter uma fratura grave — diz Sorensen.

O subprefeito da Ilha, Victor Accioly, informa que há um projeto de contenção de sedimentos na orla de diversas praias da região, ainda em fase de estudo. A primeira parte do programa, no entanto, já foi concluída e submetida ao crivo do prefeito Eduardo Paes.

— A Geo-Rio é o órgão que vai executar as obras. Há um mês, o prefeito autorizou, e nós vamos começar por onde a situação está mais grave, que é na Praia da Bica, cuja intervenção está orçada em R$ 1,1 milhão. Há um quiosque lá que está quase indo ao chão — diz Accioly.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Geo-Rio — órgão subordinado à Secretaria Municipal de Obras — explica que a intervenção em trechos da Praia da Bica, no Jardim Guanabara, está prevista para ser licitada na segunda quinzena deste mês. Segundo o órgão, as obras de recomposição de muros danificados e dos aterros que sustentam o calçamento da orla terão início em meados de junho, com previsão de término nos oito meses subsequentes.


Em relação ao calçadão da Praia do Barão, Accioly diz que provavelmente será o próximo ponto a receber as obras de contenção, ainda em fase de análise para a região.

— Mas, enquanto as obras não saem, vou pedir a um agente que analise os pontos danificados para vermos o que podemos fazer como paliativo.

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