Tomar medidas adequadas a evitar novos acidentes: utilização do triângulo de pré-sinalização de perigo e das luzes de emergência.
Comunicar, através do número nacional de emergência - 112, ou a Polícia e, havendo feridos, solicitar a presença de ambulância.
Não deslocar os feridos, não puxar pelos seus membros, não lhes dar de beber (água ou álcool), não lhes retirar o capacete, não os deixar expostos ao frio ou intempéries.
Deverão existir cuidados com a proximidade de combustível, ácido de bateria e fragmentos de vidros.
Dever-se-á tentar retirar a vítima do carro desligando a viatura, libertando o cinto de segurança. Pegar na vítima por trás (pela roupa e pelos antebraços) e retirá-la do carro amparando sempre a cabeça de forma a não agravar lesões cervicais se for o caso.
Respiração artificial
Os pulmões precisam receber oxigênio, caso contrário ocorrerão sérios danos ao organismo no aspecto circulatório, com grandes implicações para o cérebro. A respiração artificial é feita dos seguintes modos:
Procedimentos
Os procedimentos são os seguintes:
afastar-se, tomar novamente ar e repetir a operação em média 12 vezes por minuto, de maneira uniforme e sem interrupção (ou seja, a cada 5 segundos a pessoa deve repetir a operação).
Parada cardíaca e Massagem cardíaca
Posicione-se ao lado da vítima, na altura do tórax; A vítima deverá ficar de barriga para cima, sobre superfície dura e plana.
Encontre o apêndice xifóide e conte três dedos acima, posicione a mão com a palma para baixo e intercale os dedos com a segunda mão; (O lugar preciso para aplicação da pressão também pode ser encontrado a partir do esterno: localiza-se o final do osso entre as costelas (esterno) e dois/três dedos acima dele) coloque a palma de sua mão esquerda e sobre o dorso da mesma a mão direita. Os dedos deverão se achar entrelaçados;
Estique os braços e realize a força com o peso do corpo (a compressão deve ter o vigor necessário para gerar um afundamento de 4 a 5 cm).
Realize 30 compressões seguidas (a uma velocidade de 80 a 100 compressões por minuto), antes de reavaliar o pulso, se houver parada respiratória, intercalar 2 ventilações a cada 30 compressões e realizar 5 ciclos: 30 massagens e 2 respirações (x5)
Ao final reavaliar o pulso carotídeo e se não houver sucesso, repetir o procedimento.
Hemorragia
Deitar horizontalmente a vítima (facilita a circulação sanguínea entre o coração e o cérebro);
Se for possível calçar luvas descartáveis;
Aplicar sobre a ferida uma compressa esterilizada ou, na sua falta, um pano lavado (de modo a limitar o risco de infecção), exercendo uma pressão firme com uma ou as duas mãos, com um dedo ou ainda com uma ligadura limpa, conforme o local e a extensão do ferimento;
Se o penso ficar saturado de sangue, colocar outro por cima, mas sem retirar o primeiro;
Fazer durar a compressão até a hemorragia parar (pelo menos 10 minutos). Caso a hemorragia não parar deve ser comprimida a artéria;
A pressão manual no local deve ser em seguida substituída com uma ligadura compressiva;
Quando a hemorragia parar, deve ser aplicado um penso compressivo.
Durante este procedimento, deve-se:
Acalmar a vítima, mantendo-a acordada;
Mantê-la confortavelmente aquecida;
Não a deixar comer ou beber.
Se se tratar de uma ferida dos membros com hemorragia abundante pode ser necessário aplicar um garrote ou torniquete. Este pode ser feito com esfignomanômetro (aparelho de pressão) deve ser aplicado logo acima do ferimento. Este tipo de procedimento não é indicado a pessoas leigas, pois pode ocorrer a necrose (morte) do membro por falta de circulação/oxigenação.
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